sexta-feira, 2 de outubro de 2009

SINAIS DE DEUS




Sinais de Deus


Conta-se que um velho árabe analfabeto orava com tanto fervor e com tanto carinho, cada noite, que certa vez, o rico chefe de grande caravana chamou-o a sua presença e lhe perguntou:

- Por que oras com tanta fé? Como sabes que Deus existe, quando nem ao menos sabes ler?

O fiel de Deus respondeu:

- Grande senhor, conheço a existência de Nosso Pai Celeste pelos sinais dele.

- Como assim? - indagou o chefe, admirado.

O servo humilde explicou-se:

- Quando o senhor recebe uma carta de pessoa ausente, como reconhece quem A escreveu? - Pela letra.

- Quando o senhor recebe uma jóia, como é que se informa quanto ao autor dela? - Pela marca do ourives.


O empregado sorriu e acrescentou:

Quando ouve passos de animais, ao redor da tenda, como sabe, depois, se foi um carneiro, um cavalo um boi?

- Pelos rastros - respondeu o chefe, surpreendido.


Então, o velho crente convidou-o para fora da barraca e, mostrando-lhe océu, onde a Lua brilhava, cercada por multidões de estrelas, exclamou, respeitoso:

- Senhor, aqueles sinais, lá em cima, não podem ser dos homens!


Nesse momento, o orgulhoso caravaneiro, de olhos lacrimosos, ajoelhou-se na areia e começou a orar também.Deus, mesmo sendo invisível aos nossos olhos; deixa-nos sinais em todos os lugares: na manhã que nasce calma, no dia que transcorre com o calor do sol ou com a chuva que molha a relva...


Ele deixa sinais quando alguém se lembra de você, quando alguém te considera importante...

Quando alguém merece teu carinho,

Quando alguém lembra de te enviar um e-mail,

um texto e diz a você o que de melhor se poderia dizer:

DEUS O ABENÇOE!

O Vendedor de Balões



Todos nós conhecemos a pérola narrada por Anthony de Melo, no seu livro, O Enigma do Iluminado, chamado de O Vendedor de Baloes, se voce não leu, ta aqui postado no Blog pra sua edificação e para que voce mesmo possa fabricar as lições que queira para o seu ser.


O Vendedor de Balões

Era uma vez um velho homem que vendia balões numa quermesse.

Evidentemente, o homem era um bom vendedor, pois deixou um balão vermelho soltar-se e elevar-se nos ares, atraindo, desse modo, uma multidão de jovens compradores de balões.

Havia ali perto um menino negro.

Estava observando o vendedor e, é claro apreciando os balões.

Depois de ter soltado o balão vermelho, o homem soltou um azul, depois um amarelo e finalmente um branco. Todos foram subindo até sumirem de vista.

O menino, de olhar atento, seguia a cada um. Ficava imaginando mil coisas...

Uma coisa o aborrecia, o homem não soltava o balão preto.

Então aproximou-se do vendedor e lhe perguntou: - Moço, se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros?

O vendedor de balões sorriu compreensivamente para o menino, arrebentou a linha que prendia o balão preto e enquanto ele se elevava nos ares disse: - Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir.