Alguma vez na vida você já esteve sabidamente perto da morte, com grandes chances de deixar de viver? Eu já, e mais de uma. A primeira foi quando criança, nasci com com problemas no figado, crises hepáticas horrorosas tomaram conta de mim, meus pais empenharam os recursos cabidos e descabidos para me salvar.
Mais tarde, em 1994 fui vitima de tuberculose, os remédios provocaram alterações nas células hepáticas, por sorte e muita fé, ao contrário do que acreditavam os médicos, sobrevivi.
A outra foi em maio desse ano, acordei de manhã sem conseguir ficar de pé, com a cabeça explodindo e algo me sufocando, meu pai e minha mãe cuidaram de mim. No meio do Tsunami que atravessei o corpo somatizou aquilo que estava na Alma e as reações foram que parecidas com principio de infarto. Fui levado ao hospital e achei que embarcaria. Na mesma hora dei um jeito de avisar os amigos, o desespero aumentou, pois apenas um me atendeu e já comecei a planejar como seria meu enterro. Foi quando a médica veio e me disse que os exames estavam ok! Portanto não estava grave e o soro e repouso controlariam o mau-estar sem problemas. Aliviei.
Mas durante alguns minutos, vi passar um filme em minha mente, com cenas boas e cenas não tão boas assim. Pensei no que eu deixei de fazer, no que eu não devia ter feito e a dor era muito maior na alma, do que no corpo. Parece que a gente morre um pouco a cada dia, morre uma parte da gente, uma esperança, uma crença, uma fé, um pouco do amor que resta em nós, até o dia da nossa vida sair de cartaz definitivamente.
Mas durante alguns minutos, vi passar um filme em minha mente, com cenas boas e cenas não tão boas assim. Pensei no que eu deixei de fazer, no que eu não devia ter feito e a dor era muito maior na alma, do que no corpo. Parece que a gente morre um pouco a cada dia, morre uma parte da gente, uma esperança, uma crença, uma fé, um pouco do amor que resta em nós, até o dia da nossa vida sair de cartaz definitivamente.
Pensei na minha noite anterior, em como não precisamos nos esforçar nem um pouco para ser feliz ao lado de algumas pessoas, mas nem sempre é igual para elas... Pensei em quem seria a última pessoa que eu gostaria de abraçar no mundo e era aquela pessoa, mas tive que me perguntar outra coisa, quem seria a pessoa que gostaria de me dar o último abraço? Acho, que, infelizmente, não seria a mesma pessoa. Nós temos duas vidas, a vida que a gente sonhou e a vida que a gente tem. E elas não são iguais. Então temos uma escolha: lutar para aproximar a que temos da que sonhamos ou lamentar por não serem iguais. Eu escolho lutar. E agora que o susto passou, e vou ficar mais anos e anos por aqui, renovei as forças para lutar. Quero sim dar o último abraço naquele alguém, não porque eu vou embora deste mundo, mas porque eu preciso viver uma nova vida, ser um novo eu. Como dizem em A razão do meu afeto (1998): "não planeje sua vida de modo que se encontre só no momento em que mais precisar". É isso...
Há tempo para todas as coisas debaixo do Céu...
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ResponderExcluirA parte que não queremos ouvir é que chega um momento em que cada um de nós deve colocar nossos desejos e sonhos nas mãos de DEUS para que ele possa nos libertar daqueles que não estão de acordo com a sua vontade.Em outras palavras,você assegura seu futuro deixando que seu sonho morra e o plano de DEUS ocupe o lugar dele.SE VOCÊ SEMPRE FEZ UMA DETERMINADA IMAGEM DO QUE PENSA QUE DEVERIA FAZER,VOCÊ TEM DE ESTAR DISPOSTO A DEIXAR QUE ESSA IMAGEM SEJA DESTRUÍDA.É um ato de submeter seus desejo à vontade de DEUS.Se realmente for o que DEUS tem pra você,ele irá levantá-lo para fazer isso e muito mais.Se não for,você ficará frustrado enquanto se apegar a isso.Muitas vezes,os desejos de seu coração são os desejos do coração de DEUS,mas eles ainda devem ser realizados pela submissão ao modo de DEUS,não ao seu,e você deve saber que DEUS os está realizando em você,e não que você os está relializando em si memo..........QUANDO OBEDECEMOS À VONTADE DE DEUS,A VIDA TEM SIMPLICIDADE E CLAREZA.
ResponderExcluirPerdi as contas das vezes que a morte me deu um toque,quase morri fisicamente algumas vezes...sempre digo que não passarei pela morte física,mas que faço parte do time dos que verão Jesus voltar...rsrs Não que tenha medo de morrer...mas falando nisso,acho que pior que morrer fisicamente é viver como morto,ser zumbi nessa terra...tá cheio de zumbi cara,dá pra fazer um filme de terror; se juntar a zumbizada toda dá pra fazer um novo clipe "Thriller" pra homenagear o finado Michael...hauhaua
ResponderExcluirUm bando de mortos vivos, tudo doido pra comer os cérebros humanos...tô foraaaaa!!! hehehe